Deserto, encontro de Deus
Para os judeus na época de Jesus, o maior educador é o Pai. Por isso Jesus herdou a educação, o trabalho de José, a vida de oração e silêncio. Jesus rezava no deserto, passando horas, dias e até meses (cf MC 10,35). Charles de Foucauld fez a experiência do deserto na Argélia como soldado de cavalaria; depois por vontade própria disfarçado de Judeu pobre no Marrocos; e por fim termina sua vida neste contexto. Como hoje a mundanização da época; a busca do prazer a qualquer custo; materialismo de sua juventude, foucauld descobre o deserto, e de lá toma a melhor parte: descobrir Deus, encontrar sua limitação, sentindo a pobreza e descobrindo a porta do amor ao ser amado por pessoas que não faziam parte de sua cultura. Jesus deve ser a nossa referência; Ele foi a do Irmão Carlos, por isso imitemo-lo, sigamo-lo pelo deserto! Deixemos os empecilhos, as cargas pesadas, vamos ao deserto encontrar o essencial, ouçamos a voz do Pai, as moções que Deus nos apresenta; como ocorreu na vida do irmão